quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Chegou o grande dia! Socialização e adaptação da criança

A ida de seu filho ou filha para a escola certamente foi uma decisão muito pensada, discutida e analisada, bem como a opção por este ou aquele C.E.I., assim, confiar nas educadoras, que conhecem as necessidades básicas, as características evolutivas e de saúde, higiene e nutrição infantil é imprescindível.

Lembre-se que, além das características gerais, as professoras conhecem seu filho ou filha individualmente, pois vocês já responderam às questões da matrícula e já conversaram sobre todas as manias e preferências individuais, e sua confiança nos profissionais, na escola e no processo de aprendizagem interferem diretamente na conquista da independência, da confiança em si, da adaptabilidade individual.

Lembre-se disso sempre que deixar seu anjinho chorando no portão:

1. A decisão de colocá-lo na escola resulta de atitude pensada, consciente e segura e a vinda da criança para a escola foi preparada; entretanto, evite longas explicações para ela, pois isso pode despertar suspeitas e insegurança;

2. Se os pais confiam na escola, sentirão segurança na separação e esse sentimento será transmitido à criança, que suportará melhor a nova situação;

3. A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo, portanto o choro – da criança ou da mãe – são normais e nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola;

4. A ausência do choro não significa que a criança não esteja sentindo a separação, certamente ela ainda ama aos pais;

5. Cabe à mãe entregar a criança à educadora, colocando-a no chão e incentivando-a a ficar na escola. Quando fica com a educadora o encargo de retirar a criança do colo da mãe, pode criar uma aversão desnecessária à ela, pois a criança pode relacionar a educadora com a saída da mãe – traga-a até a sala, despeça-se e saia naturalmente, ignorando ‘ataques’ ou gritos;

6. A sala de atividades é um espaço da escola e sua presença constante nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;

7. Lembre-se que o educador atende às crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção, igualmente, promovendo junto com a mãe a integração da criança;

8. O período de adaptação varia de criança para criança, é único e avaliado individualmente, mas as regras quanto a ‘cheiros’ e brinquedos precisam ser respeitadas por todos;

9. Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vômitos etc.). Também é comum verificar-se nessa fase uma ambivalência de sentimentos. O desejo de autonomia da criança e a necessidade de proteção ocorrem simultaneamente.

10. Não se sinta desesperada em caso de aparecimento de sentimentos de culpa, insegurança, ansiedade e ciúmes pelo "abandono" do seu filho ou de sua filha na escola. Você também está em adaptação!

11. Em caso de dúvidas quanto ao comportamento de seu filho ou quanto às condutas adotadas pela escola, procure a direção que estará à sua disposição para esclarecê-lo e ajudá-los sempre que necessário.

É claro que sabemos que para o pai ou a mãe sempre será difícil deixar seu filho ou filha nas mãos de um desconhecido (ou quase desconhecido), mas, lembre-se, uma hora ou outra, o momento de ir para a escola chegaria. O melhor é esquecer a culpa e lembrar-se de todas as coisas incríveis que aprendeu na escola, os amigos que fez, os lugares que conheceu...

Vá trabalhar feliz e faça com que o tempo que você tem com a criança seja de muita qualidade, pois certamente ela estará ansiosa para dividir a vida com você.

PatiJensen chorou quando deixou sua bebê na escola a primeira vez (e ela trabalha na mesma escola!)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Primeiros dias - dinâmicas

Dinâmica: CHAMADA COM FOTO ("roubado" do Baú de Idéias, blog maneirinho!)

- Tempo: 30 minutos.
- Espaço: Sala de aula.
- Idade: A partir de 1 ano e meio.
- Material: Cartolina ou papel-cartão, foto individual das crianças, caneta hidrográfica fina e plástico de fichário.
- Objetivo: Conhecer o colega.
- Preparação: Em pedaços de cartolina ou papel-cartão, escreva o nome de cada criança em letra bastão maiúscula e cole uma foto dela. Plastifique para ter maior durabilidade (use Contact®).
- Descrição: Coloque todos os cartões sobre uma mesa ou no chão, com a foto e o nome virados para baixo. Uma criança por vez pega um cartão e entrega ao colega que aparece na foto. O professor diz então o nome da criança “descoberta” para estimular o reconhecimento dela pelo grupo. Outro modo de realizar a atividade é deixar os cartões espalhados sobre a mesa com a foto para cima. Peça para cada um pegar o seu cartão e colar no painel da chamada, uma espécie de sapateira com bolsos transparentes, que pode ser feito sobre uma base de papel-cartão. Como se trata de uma chamada, é possível repetir essa atividade diariamente, quando todas as crianças estiverem presentes, durante os primeiros meses do ano. Retome-a se um novo membro entrar no grupo.

PatiJensen demora pra decorar rostos e acha fotos de criança o máximo!